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quarta-feira, 15 de maio de 2013

São Paulo lucra quase R$ 1 milhão com nova camisa

Pelo acordo que o clube tem com a Penalty, que começou a fornecer o material esportivo neste ano, 10% do faturamento com as vendas de cada camisa vão para o São Paulo.


Fonte: Revista Exame


Camisa Penalty do São Paulo edição comemorativa, toda vermelha
Camisa comemorativa do São Paulo: ao custo de R$ 209,90 cada uma, o clube fica com quase R$ 21 de receita por unidade



São Paulo - O São Paulo comemora os lucros com as vendas da camisa comemorativa vermelha, que foi utilizada em apenas uma partida, mas fez grande sucesso entre os torcedores.

Segundo estimativa dos dirigentes, o clube já ganhou quase R$ 1 milhão em royalties com a negociação de 44 mil unidades até o início do mês - número que deve ter aumentado e só sairá na parcial do próximo mês.

Pelo acordo que o clube tem com a Penalty, que começou a fornecer o material esportivo neste ano, 10% do faturamento com as vendas de cada camisa vão para o São Paulo. Ao custo de R$ 209,90 cada uma, o clube fica com quase R$ 21 de receita por unidade. "Foi um sucesso", afirma Júlio Casares, vice-presidente de marketing tricolor.

A camisa vermelha foi criada para homenagear o estádio do Morumbi, que teve todas as suas cadeiras colocadas na cor vermelha. O uniforme também veio junto com uma campanha relacionando a cor à raça que os jogadores demonstram em campo. Para o goleiro Rogério Ceni, que precisa ter uma roupa em cor diferente, foi escolhido o branco.

A polêmica ocorreu porque, por ser totalmente vermelha, a camisa deixa o escudo do time, as marcas dos patrocinadores, os números e os nomes dos atletas mais "apagados" em relação aos uniformes de jogo. A camisa foi usada apenas contra o Penapolense, nas quartas de final do Paulistão, porque o São Paulo rejeita em seu estatuto qualquer uniforme que não sejam os tradicionais.

Para poder entrar em campo, foi pedido ao Conselho do clube uma autorização para essa partida, a fim de não ferir o regulamento. Como estratégia de marketing, o lançamento deu tão certo que os dirigentes já cogitam novos modelos. "Já estamos pensando em outras alternativas e talvez um dia possamos chegar a ter uma terceira camisa", conclui Casares.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Falso cartola nas redes sociais possui até livro próprio

“Pai Juvenal” é um perfil falso sobre o presidente do São Paulo Futebol Clube que faz muito sucesso nas redes sociais.


Fonte: Revista Exame


Caricatura de Juvenal Juvêncio, o dirigente do São Paulo Futebol Clube, que aparece em seu perfil falso no Facebook
Caricatura de Juvenal Juvêncio no perfil falso do Facebook: na vida real, cartola é conhecido pelas polêmicas e bem humoradas declarações


São Paulo - Os cartolas são figuras conhecidas e marcantes no meio do
futebol. Com pompa de autoridade e frases marcantes que ocupam as manchetes dos jornais esportivos, os dirigentes dos clubes estão tomando espaço também na web.

Mas nas redes sociais, quem chama atenção são os falsos cartolas. Um dos exemplos bem sucedidos de personagem fake na internet é o “Pai Juvenal” – perfil falso sobre o presidente do São Paulo Futebol Clube, Juvenal Juvêncio.

Na vida real, Juvenal Juvêncio é conhecido pelas polêmicas e bem humoradas declarações, além da supervalorização do clube que dirige. Já na internet, o Pai Juvenal possui ego e bom humor mais elevados do que o número de seguidores. No Facebook, o perfil falso conta com 33 mil fãs, enquanto que, no Twitter, a conta tem quase 25 mil seguidores.

Em entrevista a Info Online, o autor do perfil de cartola mais famoso da internet prefere não revelar a sua identidade, mas expõe os motivos que o levaram a criação do perfil. “Eu via outros fakes engraçados no Twitter e decidi dar as caras também. Eu acho que deu certo. Aos poucos, as pessoas foram vendo que o Pai Juvenal até que é um velho engraçado”, afirma.

Administrado por somente um usuário, Pai Juvenal afirma que o conteúdo publicado é de autoria própria, e que não divide o perfil com mais ninguém. “Eu até recebo e-mails de pessoas que querem ‘trabalhar’ no perfil, que gostariam de ficar escrevendo posts, mas presidente só tem um mesmo. E eu não quero dividir o whisky com ninguém”, diz.

Pai Juvenal não se irrita com os comentários de torcedores das equipes rivais. Para isso, ele exibe o seu segredo. “Dou risada. E tomo um whisky”, fazendo referência à fama de apreciador de whisky que o presidente do São Paulo tem.

O administrador também já recebeu intimidações por conta da rivalidade no campo. “Já recebi até ameaças de torcedores argentinos depois da final contra o Tigre”, afirma o Pai Juvenal, recordando a final que o seu clube saiu vitorioso em cima do time do país vizinho.

Outro ponto curioso é a confusão que muitos usuários ainda fazem com a figura verdadeira e o perfil falso. “Eu recebo muitas mensagens de empresários de futebol oferecendo jogadores, de garotos que querem fazer testes no São Paulo e de empresas querendo vender whisky, vinho e cerveja”, afirma JJ.

O sucesso das mensagens é tão grande que o idealizador do fake lançou um livro com uma compilação das melhores frases. Entretanto, a brincadeira não rendeu lucro para o autor. “No Brasil, livro não dá dinheiro. A não ser que você seja o Paulo Coelho ou a moça que escreveu 50 Tons de Cinza”, afirma.

Pai Juvenal afirma que o livro “Whisky com Bolachas” é ótimo para trazer ao mundo físico as engraçadas frases que publica no mundo virtual. “Só aceitei fazer o livro porque era uma ótima maneira de eternizar o personagem, de tornar físico algo que só existe na internet”, diz o administrador do perfil fake.

O dono do falso perfil nunca se encontrou com o verdadeiro Juvenal Juvêncio, mas garante que o perfil é bem visto entre os mais próximos do presidente. “Fiquei sabendo que muita gente no São Paulo via tudo isso como uma brincadeira e continuei o projeto, enviei o convite para a cerimônia de lançamento e depois também mandei o livro. Me disseram que ele recebeu e, como não reclamou, acho que gostou”, afirma.

Questionado sobre os “corneteiros” - torcedores que mais criticam o time em vez de apoiar – Pai Juvenal lembra que os verdadeiros reclamões estão no estádio. “Eles ficam ao lado direito da arquibancada azul do Morumbi. Acho que ali estão todos os corneteiros são-paulinos do mundo. Ali o povo não torce, reclama. E, torcedor pra mim, só pode ‘cornetar’ antes e depois do jogo. Durante a partida tem que empurrar. Depois vem Facebook e Twitter.”, recomenda Pai Juvenal, que só abandona o perfil no dia em que suas declarações não forem mais engraçadas.