quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cientista consegue recriar como teria sido o som do Big Bang

A partir de dados do satélite europeu Planck, físico conseguiu produzir o som que representa a grande explosão que deu origem ao universo há 14 bilhões de anos.


Fonte: Revista Exame


Explosão do universo
Ilutração exibe como poderia ter sido o Big Bang, explosão que deu origem ao universo há 14 bilhoes de anos


São Paulo – Um cientista da Universidade de Washington conseguiu recriar como teria sido o som do Big Bang. Para produzir o áudio que representaria a grande explosão que deu origem ao universo há 14 bilhões de anos, o físico John Cramer utilizou dados oferecidos pelo satélite Planck, da agência espacial europeia.

A partir da chamada “radiação cósmica de fundo em micro-ondas”, uma espécie de radiação considerada pelos cientistas como um resquício do Big Bang, foi possível simular o efeito sonoro da explosão. E este efeito, explicam geofísicos, seria equivalente a terremotos de magnitude 9, o suficiente para fazer o planeta inteiro tremer.

Cramer começou a tentar recriar o som da origem do universo nos idos de 2003. Depois de reunir os dados desta radiação, que na ocasião da explosão estava sujeita a diferentes temperaturas, o físico então os inseriu em um programa que converteu estas ondas em áudio.

De acordo com o físico, na medida em que o universo resfriava e expandia, eram esticadas também as ondas da radiação, criando um som similar ao contrabaixo. E, segundo Cramer, o som acabou sendo tão “baixo” que foi necessário aumentar a frequência em 100 septilhões de vezes para que fosse audível por humanos. O resultado é uma gravação que representa o som da explosão entre 360 mil e 760 mil anos depois do início do Big Bang. Confira.




Aumenta 20% número de brasileiros que consomem álcool

Entre as pessoas que bebem, a proporção dos que consomem álcool uma vez por semana ou mais passou de 45% para 54%.


Fonte: Revista Exame


Mulher bebendo vinho
Mulher bebendo vinho: em termos gerais, a população que bebe não variou significativamente, passando de 52% para 50%.


São Paulo – A quantidade de brasileiros que consome álcool semanalmente cresceu 20% nos últimos seis anos, aponta o 2° Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado hoje (10) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Entre as pessoas que bebem, a proporção dos que consomem álcool uma vez por semana ou mais passou de 45%, em 2006, para 54% nesta pesquisa.

O estudo da Unidade de Pesquisas em Álcool e Droga (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo mostra ainda que entre as mulheres o aumento nessa frequência de consumo foi ainda mais significativo, passando de 29% para 39%. Entre os homens, o crescimento registrado foi 14,2%.

Em termos gerais, a população que bebe não variou significativamente, passando de 52% para 50%. Pesquisadores destacam que o aspecto mais relevante registrado neste segundo levantamento é o crescimento de um comportamento nocivo em relação ao álcool.

Houve aumento das pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool (quatro unidades para mulheres e cinco para homens) em um curto período de tempo (duas horas). A proporção dessa forma de consumo passou de 45% para 59%. Entre o sexo feminino, há novamente, um crescimento maior, de 36% para 49%.

Aécio Neves 2014: PT não controla a qualidade dos serviços públicos

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente


Senador Aécio Neves: PT não controla a qualidade dos serviços públicos


Aécio Neves 2014: “a presidente deveria acompanhar a qualidade dos serviços públicos”

Aécio Neves espera que 2014 seja o ano da mudança de conduta na administração pública federal. Mais do que aumentar os investimentos, o senador mineiro tem a meta de introduzir no governo federal uma política de controle da qualidade dos serviços prestado à população.

Culturalmente, tornou-se costume da crônica política e da oposição no Brasil medir o grau de satisfação de uma administração pública por meio dos valores investidos, dos balancetes do Produto Interno Bruto (PIB), do número de equipamentos comprados ou funcionários contratados para determinada ação pontual, entre outros índices e tabelas.

Porém, outro viés da fiscalização dos atos públicos ainda é pouco usual no país: a partir do ponto de vista da qualidade do serviço prestado. Ou seja, por exemplo, não adianta ter gasto um volume recorde de recursos para levar água ao semiárido brasileiro se este dinheiro foi empregado em ações inócuas ou pouco produtivas.

A transposição do Rio São Francisco é um exemplo deste mau uso dos recursos públicos. Se olharmos pelo volume de dinheiro aportado na obra, com certeza, ela deve ser considera a maior intervenção pública em prol do semiárido.

Já ao analisar a prática disto, o que se vê é um projeto bilionário que até agora não levou uma gota d’água sequer para os canais da transposição; teve reajustes nos contratos fora dos padrões e boa parte do que está construído já está estragado antes mesmo da inauguração.

A mesma situação pode ser vista nas estradas brasileiras. Num primeiro momento, o governo federal optou por concessões onde os vencedores seriam aqueles que apresentassem menores preços nos pedágios. Hoje, o que se vê é uma qualidade precária do serviço prestado.

Eles têm de acompanhar é a qualidade do serviço e o que isso representa de bem estar da população”, aponta Aécio Neves. “Demoraram quase dez anos para fazer concessões ao setor privado. Fizeram isso lá atrás com uma visão equivocada, que deveriam ter a menor tarifa, no caso das concessões rodoviárias. Tudo bem, belo conceito, mas trágico para o Brasil. Resultado: as obras não foram feitas, os investimentos não foram feitos”, completa.

É isso que o senador mineiros e pré-candidato pelo PSDB quer mudar no Brasil. O Executivo não pode mais se furtar à obrigação de fiscalizar suas próprias ações. E 2014 será o ano em isso pode mudar, na visão e no desejo de Aécio Neves.
 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Falso cartola nas redes sociais possui até livro próprio

“Pai Juvenal” é um perfil falso sobre o presidente do São Paulo Futebol Clube que faz muito sucesso nas redes sociais.


Fonte: Revista Exame


Caricatura de Juvenal Juvêncio, o dirigente do São Paulo Futebol Clube, que aparece em seu perfil falso no Facebook
Caricatura de Juvenal Juvêncio no perfil falso do Facebook: na vida real, cartola é conhecido pelas polêmicas e bem humoradas declarações


São Paulo - Os cartolas são figuras conhecidas e marcantes no meio do
futebol. Com pompa de autoridade e frases marcantes que ocupam as manchetes dos jornais esportivos, os dirigentes dos clubes estão tomando espaço também na web.

Mas nas redes sociais, quem chama atenção são os falsos cartolas. Um dos exemplos bem sucedidos de personagem fake na internet é o “Pai Juvenal” – perfil falso sobre o presidente do São Paulo Futebol Clube, Juvenal Juvêncio.

Na vida real, Juvenal Juvêncio é conhecido pelas polêmicas e bem humoradas declarações, além da supervalorização do clube que dirige. Já na internet, o Pai Juvenal possui ego e bom humor mais elevados do que o número de seguidores. No Facebook, o perfil falso conta com 33 mil fãs, enquanto que, no Twitter, a conta tem quase 25 mil seguidores.

Em entrevista a Info Online, o autor do perfil de cartola mais famoso da internet prefere não revelar a sua identidade, mas expõe os motivos que o levaram a criação do perfil. “Eu via outros fakes engraçados no Twitter e decidi dar as caras também. Eu acho que deu certo. Aos poucos, as pessoas foram vendo que o Pai Juvenal até que é um velho engraçado”, afirma.

Administrado por somente um usuário, Pai Juvenal afirma que o conteúdo publicado é de autoria própria, e que não divide o perfil com mais ninguém. “Eu até recebo e-mails de pessoas que querem ‘trabalhar’ no perfil, que gostariam de ficar escrevendo posts, mas presidente só tem um mesmo. E eu não quero dividir o whisky com ninguém”, diz.

Pai Juvenal não se irrita com os comentários de torcedores das equipes rivais. Para isso, ele exibe o seu segredo. “Dou risada. E tomo um whisky”, fazendo referência à fama de apreciador de whisky que o presidente do São Paulo tem.

O administrador também já recebeu intimidações por conta da rivalidade no campo. “Já recebi até ameaças de torcedores argentinos depois da final contra o Tigre”, afirma o Pai Juvenal, recordando a final que o seu clube saiu vitorioso em cima do time do país vizinho.

Outro ponto curioso é a confusão que muitos usuários ainda fazem com a figura verdadeira e o perfil falso. “Eu recebo muitas mensagens de empresários de futebol oferecendo jogadores, de garotos que querem fazer testes no São Paulo e de empresas querendo vender whisky, vinho e cerveja”, afirma JJ.

O sucesso das mensagens é tão grande que o idealizador do fake lançou um livro com uma compilação das melhores frases. Entretanto, a brincadeira não rendeu lucro para o autor. “No Brasil, livro não dá dinheiro. A não ser que você seja o Paulo Coelho ou a moça que escreveu 50 Tons de Cinza”, afirma.

Pai Juvenal afirma que o livro “Whisky com Bolachas” é ótimo para trazer ao mundo físico as engraçadas frases que publica no mundo virtual. “Só aceitei fazer o livro porque era uma ótima maneira de eternizar o personagem, de tornar físico algo que só existe na internet”, diz o administrador do perfil fake.

O dono do falso perfil nunca se encontrou com o verdadeiro Juvenal Juvêncio, mas garante que o perfil é bem visto entre os mais próximos do presidente. “Fiquei sabendo que muita gente no São Paulo via tudo isso como uma brincadeira e continuei o projeto, enviei o convite para a cerimônia de lançamento e depois também mandei o livro. Me disseram que ele recebeu e, como não reclamou, acho que gostou”, afirma.

Questionado sobre os “corneteiros” - torcedores que mais criticam o time em vez de apoiar – Pai Juvenal lembra que os verdadeiros reclamões estão no estádio. “Eles ficam ao lado direito da arquibancada azul do Morumbi. Acho que ali estão todos os corneteiros são-paulinos do mundo. Ali o povo não torce, reclama. E, torcedor pra mim, só pode ‘cornetar’ antes e depois do jogo. Durante a partida tem que empurrar. Depois vem Facebook e Twitter.”, recomenda Pai Juvenal, que só abandona o perfil no dia em que suas declarações não forem mais engraçadas.

Guaraná Antarctica usa Vine para publicar microcomerciais

Nova ferramenta que cria vídeos de seis segundos começa a ser explorada como mídia pelas marcas.


Fonte: Revista Exame


Edição especial azul do Guaraná Antarctica
Edição especial azul do Guaraná Antarctica: presença digital maciça nas redes sociais foi estendida à nova plataforma, o Vine


São Paulo - Mistura de gif com comercial de seis segundos, o Vine, app do Twitter para vídeos curtos, já começa a ser explorado como meio por algumas marcas .

Uma das primeiras marcas nacionais experimentar a nova mídia é o Guaraná Antarctica, que usou as redes sociais para publicar uma série de curtas criados com a ferramenta.

O modelo superveloz de comercial foi embedado na
conta oficial do Twitter da bebida, com mais de 130 mil seguidores. Até o momento foram feitos cinco posts temáticos, todos produzidos pela agência Espalhe - Marketing de Guerrilha. Veja algumas das peças abaixo:


Disponível desde janeiro, o Vine é uma ferramenta que permite montar pequenos vídeos com fotos dos usuários, criando uma espécie de gif com áudio. O meio já vem sendo usado regularmente por marcas fora do Brasil, e já podem ser vistos pequenos comerciais da General Eletric, da Urban Outfitters, da GAP e da Adidas, entre outros.


Líder da oposição: Aécio Neves quer “tolerância zero” com a inflação

Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente


Líder da oposição: Aécio Neves quer “tolerância zero” com a inflação
Aécio quer “tolerância zero” com a inflação

Líder da oposição: Aécio Neves critica postura frouxa do PT em relação à inflação; PSDB prepara novo projeto para contar alta dos preços


Tolerância zero é o que o líder da oposição, Aécio Neves, propõe. E o inimigo é um dragão que há muito tempo andava adormecido, mas que, graças a frouxidão da equipe econômica do Governo Dilma Rousseff, despertou e já começa a tomar coragem por andar livre por aí. Trata-se da inflação.
Como o próprio Banco Central publicou em documento há poucos dias, a presidente Dilma Rousseff chegará ao final de seu mandato, em 2014, sem conseguir manter a taxa anual da inflação dentro da meta estabelecida. Um descontrole completo e perigosíssimo quando acontece numa área onde inúmeras variáveis – internas e externas – são capazes de mudar bruscamente o quadro.

Para Aécio Neves, a luz amarela já foi acessa há muito tempo. Não dá mais para esperar uma luz divina sobre a cabeça da presidente Dilma Rousseff ou do ministro da Fazenda, Guido Mantega. No governo do PT, por pura incompetência administrativa, a inflação já deixou de ser fantasma e voltou a ser realidade.

“Desde a saída do Palocci, ex-ministro da Fazenda, os pressupostos macroeconômicos vêm se fragilizando. Há uma leniência do governo com a inflação, a presidente Dilma é leniente com a inflação. A população que recebe hoje dois salários mínimos e meio já tem inflação de alimentos de 14%. Quando o dragão começa a colocar a cabeça para fora, sabemos que é difícil colocá-lo na caixa de novo”, disparou Aécio Neves, em recente entrevista para o jornal Folha de S. Paulo.

CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA DE AÉCIO NEVES À FOLHA DE S. PAULO

A candidatura de Aécio Neves pode representar muito mais do que a simples volta doPSDB ao poder central. Ao defender abertamente o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador mostra que levará de volta à União uma administração preocupada em manter as conquistas históricas do Plano Real.

“No governo do PSDB, tolerância zero com a inflação. O PT nunca foi muito claro com isso, desde que votou contra o Plano Real. Nos dez anos de governo do PT, apenas em três anos o centro da meta foi alcançado. No governo Dilma, não será em nenhum dos anos. Isso é gravíssimo”, completa o líder da oposição, Aécio Neves.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

"Game of Thrones" ganha versão brasileira

Na versão nacional, são oito os grandes grupos que se digladiam pelo Trono de Ferro, hoje ocupado por Dilma Rousseff, integrante e Mão do Rei da Casa Lula.


Fonte: Revista Exame


Versão nacional de Game of Thrones, com políticos brasileiros
É esse o espírito de "Guerra dos Tronos da Política Brasileira": mostrar o quão a busca pelo poder e o que é feito para obtê-lo pode ser menos ficcional e de difícil entendimento do que parece



A terceira temporada do elogiado seriado Game of Thrones, da HBO, estreou no último domingo (31) no Brasil. E o jogo pelo poder, que centraliza as batalhas protagonizadas pelos clãs na atração, ganhou uma versão com grupos políticos nacionais, que viraram Casas, assim como ocorre no sucesso da TV.

Se a trama medieval, que se passa no Reino de Westeros, conta com elementos que justificam as ações dos envolvidos nas disputas, a variante tupiniquim não deixa por menos, transformando o que é ficção em realidade por meio de alianças, ligações e apoios de personagens políticos que têm, basicamente, dois objetivos: alcançar o poder ou permanecer nele.

“Fica interessante ler alguma notícia sobre a política nacional com o mapa da ‘Guerra dos Tronos da Política Brasileira’ ao lado. Vai facilitar a compreensão das alianças e das ligações dadas entre os governantes. Ainda mais no cenário atual, faltando pouco mais de um ano para as próximas eleições que definirão presidente e governadores”, diz Arnaldo Azevedo, um dos idealizadores do projeto.

Na versão nacional, são oito os grandes grupos que se digladiam pelo Trono de Ferro, hoje ocupado por Dilma Rousseff, integrante e Mão do Rei da Casa Lula.

Ela conta com aliados de grande quilate, como as Casas Sarney e Temer. O reinado detém grande infantaria, a maior de todas, que ajuda na manutenção da governabilidade que dura 11 anos.

A aparente tranquilidade no Reino Brasil é ilusória, já que há uma intermitente intenção dos rivais históricos em tirar a Casa, que hoje comanda, do Trono de Ferro.

São eles a Casa Neves, que conta com a adesão de nomes como o ex-Rei Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin, a Casa Serra, a Casa Marina e a Casa Arraes, que tem abertura para coalisão, por exemplo, com os ocupantes do Vale da Direita. A maioria com base sólida para alcançar o que quer.

“Precisamos falar de forma didática e lúdica para mostrar e mapear como se dá o jogo político. Queremos que qualquer pessoa, por menos conhecimento político que tenha, possa entender como se dá esses movimentos”, relata Azevedo.

É esse o espírito de "Guerra dos Tronos da Política Brasileira": mostrar o quão a busca pelo poder e o que é feito para obtê-lo pode ser menos ficcional e de difícil entendimento do que parece.