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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Via Láctea pode ter 2 mil pequenos buracos negros

Pesquisadores da Universidade da Califórnia fizeram uma simulação de computador que mostra os buracos negros na galáxia.


Fonte: Revista Exame


Cientistas captam a mais nítida imagem de um buraco negro
Buraco Negro: variação de quantos buracos negros existem na Via Láctea é grande



São Paulo - Dois pesquisadores americanos descobriram que existe um número impressionante de buracos negros na Via Láctea. São aproximadamente 2 mil buracos negros errantes no halo da galáxia, região periférica que fica além das estrelas da Via Láctea.

Os pesquisadores Valery Rashkov e Piero Madau, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, fizeram uma simulação de computador que mostra os buracos negros na galáxia. Segundo os cientistas, a variação de quantos buracos negros existem na Via Láctea é grande. O número pode variar de 70 e 2 mil.

Teoricamente, cada galáxia pode ter um buraco negro em seu centro. As galáxias e seus buracos negros supermassivos crescem em conjunto, como resultado de colisões e fusões entre galáxias menores antigas. Conforme as galáxias se fundem, seus buracos negros centrais também se unem e formam um novo objeto supermassivo.

Porém, às vezes as galáxias se fundem, mas lançam os objetos para as profundezas do espaço. Colisões entre os buracos negros também criam ondas gravitacionais quem podem expulsar um buraco negro recém-fundido para fora de sua galáxia hospedeira.

Esses objetos errantes têm um tamanho intermediário e já foram encontrados no centro de coleções de estrelas e gás. Embora muitos se unam para formar buracos negros supermassivos no centro de galáxias como a Via Láctea, o caos dessas fusões pode ter deixado alguns pequenos buracos negros presos nas regiões mais distantes do espaço.

É muito difícil detectar a maioria desses buracos negros. Mas alguns podem ter trazido aglomerados de estrelas e matéria escura junto com eles. Se isso for verdade, os cientistas poderão detectar a luz fraca desses objetos no halo da Via Láctea com telescópios e entender melhor como eles foram formados.


terça-feira, 2 de abril de 2013

Buraco negro absorve planeta 15 vezes maior do que Júpiter

Cientistas descobriram que um planeta foi absorvido por um buraco negro em uma galáxia situada a 47 milhões de anos-luz da Via Láctea.


Fonte: Revista Exame


Buraco negro
Buraco negro: o buraco estava "adormecido" há mais de 30 anos

Genebra - Um grupo de astrofísicos detectou um planeta com uma massa 15 vezes maior que a de Júpiter, e que foi absorvido por um buraco negro em uma galáxia situada a 47 milhões de anos-luz da Via Láctea, informou nesta terça-feira a Universidade de Genebra.

Os cientistas notaram um sinal luminoso que vinha de um buraco negro situado no centro da galáxia NGC 4845, cuja massa é 300.000 vezes superior à do Sol. O buraco estava "adormecido" há mais de 30 anos, segundo a Universidade em um comunicado.

"Foi uma observação totalmente inesperada em uma galáxia que esteve tranquila durante ao menos 20 ou 30 anos", afirmou Marek Nikojuk, da Universidade de Bialystok, na Polônia, o principal autor de um artigo publicado na revista "Astronomy & Astrophysics", em declarações difundidas pela Agência Espacial Europeia (ESA).

Segunda a revista, o buraco negro demorou três meses para desviar o planeta de sua trajetória e absorver 10% de sua massa total. O resto permaneceu em órbita.

O satélite europeu INTEGRAL, com o qual também colaboram a Nasa e a Rússia, tornou possível esta observação.