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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cientistas descobrem que chove em Saturno

Fenômeno acontece por causa da erosão de partículas que compõem os anéis do planeta.


Fonte: Revista Exame


Ilustração do planeta Saturno com chuva em seus anéis
Saturno: partículas carregadas de água caem dos anéis de Saturno em grandes áreas do planeta



São Paulo - Cientistas descobriram que os anéis gelados de Saturno fazem chover em algumas partes do planeta. O fenômeno acontece por causa da erosão de partículas que compõem os anéis do planeta.

Os pesquisadores são da Universidade de Leicester, no Reino Unido. Eles chegaram a essa conclusão com ajuda de dados coletados pelo Observatório Keck. O instrumento fica no Havaí, nos Estados Unidos.

Partículas carregadas de água caem dos anéis de Saturno em grandes áreas do planeta. O astrônomo James O'Donoghue, um dos autores do estudo, afirmou que a estimativa é que caia uma piscina olímpica em Saturno por dia.

Essa chuva teria um grande impacto na atmosfera do planeta. Causa alterações na temperatura e na composição de Saturno. O fenômeno também resolve um mistério sobre a atmosfera de Saturno. Isso porque áreas com pouca densidade de elétrons eram detectadas, mas ninguém sabia a causa. A chuva de água carregada explicaria o fenômeno.

Em 2011, os cientistas já tinham detectado que Encelados, uma das luas de Saturno, jogava enormes jatos de água no planeta. Além disso, os astrônomos consideram que só chovia em algumas áreas do planeta. A nova descoberta prova que Saturno tem uma grande interação entre seus anéis e sua atmosfera.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Buraco negro absorve planeta 15 vezes maior do que Júpiter

Cientistas descobriram que um planeta foi absorvido por um buraco negro em uma galáxia situada a 47 milhões de anos-luz da Via Láctea.


Fonte: Revista Exame


Buraco negro
Buraco negro: o buraco estava "adormecido" há mais de 30 anos

Genebra - Um grupo de astrofísicos detectou um planeta com uma massa 15 vezes maior que a de Júpiter, e que foi absorvido por um buraco negro em uma galáxia situada a 47 milhões de anos-luz da Via Láctea, informou nesta terça-feira a Universidade de Genebra.

Os cientistas notaram um sinal luminoso que vinha de um buraco negro situado no centro da galáxia NGC 4845, cuja massa é 300.000 vezes superior à do Sol. O buraco estava "adormecido" há mais de 30 anos, segundo a Universidade em um comunicado.

"Foi uma observação totalmente inesperada em uma galáxia que esteve tranquila durante ao menos 20 ou 30 anos", afirmou Marek Nikojuk, da Universidade de Bialystok, na Polônia, o principal autor de um artigo publicado na revista "Astronomy & Astrophysics", em declarações difundidas pela Agência Espacial Europeia (ESA).

Segunda a revista, o buraco negro demorou três meses para desviar o planeta de sua trajetória e absorver 10% de sua massa total. O resto permaneceu em órbita.

O satélite europeu INTEGRAL, com o qual também colaboram a Nasa e a Rússia, tornou possível esta observação.